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16.04.2025 04:15 PM
Mercados em queda: Dow -0,4%, Nasdaq -0,1% apesar de balanços fortes não salvarem Wall Street
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Wall Street em Reflexão: Cautela Predomina em Meio à Incerteza Tarifária

As ações nos Estados Unidos encerraram a terça-feira em leve queda, refletindo a contínua incerteza sobre as tarifas comerciais. Setores como consumo e saúde foram particularmente afetados, enquanto os resultados positivos de grandes bancos amenizaram o impacto geral.

Bancos Surpreendem, Mas Alertam

As ações do Bank of America e do Citigroup subiram após a divulgação de resultados trimestrais que superaram as expectativas dos analistas. Contudo, executivos dos bancos expressaram preocupações significativas: o consumo nos EUA pode estar em risco se as tensões comerciais provocadas pelas políticas do presidente Donald Trump continuarem a escalar.

China Reage: Boeing Sofre Impacto

Um dos principais fatores que pressionaram o Dow Jones foi a queda de 2,4% nas ações da Boeing. Segundo a Bloomberg, autoridades chinesas instruíram as companhias aéreas nacionais a suspenderem novas entregas de aeronaves da Boeing, em resposta direta à imposição de tarifas de 145% pelos EUA sobre certas categorias de exportações chinesas.

Desempenho Desapontador da Johnson & Johnson

As ações da Johnson & Johnson caíram 0,5%, decepcionando investidores com o desempenho da divisão de equipamentos médicos, cujas vendas ficaram abaixo das expectativas do mercado, apesar de a receita e o lucro geral da empresa no primeiro trimestre terem superado as previsões dos analistas.

Setor Automotivo em Alerta

O banco de investimentos Barclays rebaixou sua classificação para o setor automotivo americano, citando preocupações de que novas iniciativas tarifárias da administração Trump possam afetar negativamente a lucratividade das montadoras. Em resposta, as ações da Ford caíram 2,7% e as da General Motors recuaram 1,3%. O índice de bens de consumo do S&P 500 perdeu 0,8%, destacando a cautela geral do mercado.

Índices Encerram em Baixa

Os principais índices acionários dos EUA fecharam em território negativo. O Dow Jones caiu 155,83 pontos, ou 0,38%, encerrando aos 40.368,96 pontos. O S&P 500 recuou 9,34 pontos, ou 0,17%, fechando aos 5.396,63 pontos. O Nasdaq Composite teve uma leve queda de 8,32 pontos, ou 0,05%, encerrando aos 16.823,17 pontos.

Setor de Saúde Sob Pressão

As ações da farmacêutica Merck caíram 1%, mesmo na ausência de notícias corporativas negativas, sugerindo que os investidores estão cada vez mais preocupados com os riscos associados às medidas comerciais da Casa Branca.

Relatório Positivo do Bank of America

Em meio à turbulência geral, o relatório do Bank of America foi uma exceção positiva. O banco superou as expectativas de lucro no primeiro trimestre, impulsionado pelo crescimento da receita líquida de juros. Como resultado, suas ações subiram 3,6%, destacando-se como uma das líderes do dia.

O S&P 500 não consegue recuperar seus máximos: A queda continua

O índice de ações S&P 500 dos EUA ainda não conseguiu voltar a seus picos anteriores - perdeu 12,2% desde seu fechamento recorde em 19 de fevereiro. Desde o início do ano, o índice caiu cerca de 8%, refletindo a volatilidade generalizada e as crescentes preocupações com a estabilidade econômica global.

Chips americanos sob controle: O setor de tecnologia sob pressão

O governo dos EUA reforçou os controles de exportação de microchips que são essenciais para o desenvolvimento da inteligência artificial. As restrições se aplicam aos suprimentos para a China de produtos dos gigantes da tecnologia Nvidia, AMD e H20. As novas regras também afetaram o principal modelo MI308. Após o fechamento do pregão, a Nvidia informou que as medidas introduzidas poderiam custar à empresa US$ 5,5 bilhões, o que afetou imediatamente o valor de suas ações - os papéis caíram 6%.

Trump faz pressão: os minerais estratégicos estão na mira

O presidente Donald Trump ordenou uma investigação que pode levar à imposição de novas tarifas sobre todas as importações de minerais estratégicos, citando preocupações com a segurança nacional e a resiliência econômica. A medida visa reduzir a dependência dos EUA de países como a China para minerais processados vitais para a economia americana.

Luz no fim do túnel? Crescimento surpreendente do PIB chinês

Apesar do confronto comercial em escalada, a economia da China mostrou resiliência, com o PIB crescendo 5,4% no primeiro trimestre, superando as previsões dos analistas. No entanto, participantes do mercado observam que esses números refletem a situação antes da entrada em vigor das tarifas de 145% dos EUA, prevendo uma desaceleração nos próximos meses.

Mercados Asiáticos em Queda: Ações de tecnologia no epicentro

O índice regional MSCI, que acompanha ações da Ásia-Pacífico fora do Japão, interrompeu uma sequência de quatro dias de ganhos, caindo 1,3%. A Bolsa de Valores de Hong Kong teve uma queda particularmente acentuada, com o índice Hang Seng recuando 2,3%, principalmente devido à pressão sobre o setor de tecnologia causada pelas novas restrições de exportação.

Wall Street Sob Pressão Novamente: Nasdaq no vermelho

O mercado americano continua sob estresse, com os futuros do Nasdaq mostrando uma queda de 1,3%, refletindo o pessimismo dos investidores em relação aos próximos passos na confrontação comercial entre EUA e China. A instabilidade no setor de tecnologia e os riscos globais continuam a prevalecer sobre as esperanças de estabilização.

Europa Se Prepara para Queda

A apreensão também se espalhou para as bolsas europeias. Indicadores prévios de negociação do EUROSTOXX 50 sinalizam uma provável queda de 0,7% na abertura dos mercados, sugerindo que o velho continente não permanecerá imune às consequências das tensões geoeconômicas globais.

Ouro em alta: investidores buscam ativos seguros

Em meio à crescente incerteza, o ouro voltou a ser o principal beneficiado. O preço do metal precioso subiu 1,3%, atingindo um novo recorde histórico de US$ 3.275 por onça. O mercado claramente está precificando um cenário de volatilidade prolongada e busca por ativos considerados refúgios seguros.

Inflação britânica: margem de manobra

Hoje, a atenção dos traders estará voltada para a divulgação dos dados de inflação do Reino Unido. As previsões apontam para uma queda do índice principal para 2,7%, em comparação aos 2,8% anteriores. A inflação subjacente também deve apresentar leve desaceleração — de 3,5% para 3,4%. Esses números podem abrir caminho para uma nova flexibilização da política monetária pelo Banco da Inglaterra — o mercado estima em cerca de 80% a probabilidade de um corte de juros em maio.

Canadá em compasso de espera: taxa em discussão

A próxima reunião do Banco do Canadá também adiciona um elemento de suspense. Os investidores estão menos confiantes, com a chance de um corte de juros estimada em apenas 40%. O motivo é a incerteza política: o país realizará eleições gerais no final do mês, o que limita a disposição do banco central de tomar decisões mais drásticas no curto prazo.

Powell em foco: mercados prendem a respiração

Mais tarde, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, fará um discurso, e os participantes do mercado aguardam ansiosamente por sinais mais claros sobre os rumos da política monetária americana. A principal dúvida é se ele repetirá o tom surpreendentemente "dovish" (flexível) adotado recentemente por Christopher Waller, um dos principais membros do Fed.

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